Pessoas com bom gosto # )

domingo, 24 de agosto de 2008

Apenas o começo, como tudo e como sempre haverá





Apenas o começo, como tudo e como sempre haverá




zephyrus.. diz:
No vazio da cadeira espero o momento
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
Não a esperas, apenas emoções sem sentido
zephyrus.. diz:
O sentido sem inicio sem pensamento
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
A incerteza de não ter certezas de para onde vai
zephyrus.. diz:
O ir sem ter noção do ter-se partido...
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
Mas se partiu não era para ser, ou seria se não tivesse que ter?!
zephyrus.. diz:
O inteiro se torna parte deteriorando o infinito.
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
E o separado se torna a sensação de algo esquisito
Seria o que? Seria para que?
zephyrus.. diz:
Paro, vejo, sinto e morro em um grito.
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
Me locomovo, esqueço, me perco no agito
Zephyrus.. diz:
Sou o que? Penso em invariáveis porquês!
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
Não sei as questões, é apenas algumas palavras em português.
Mila S. [E ele ria...] diz:
Interrogações sem respostas
Mila S. [E ele ria...] diz:
E exclamações sem propostas

Zephyrus. Diz:
Opostos sempre de formas dispostas
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
E dispostos sempre em lugares opostos

Zephyrus.. diz:
esse é o fim?
Mila S.[ E ele ria... ] diz:
Não é apenas o começo, como tudo e como sempre haverá






* Poesia na integra feita por Pandora.. vulgo Kamila Silva e Henry Zephyrus.

domingo, 10 de agosto de 2008

Carta não tradicional de um suicida.


Hoje entendo em parte a rotina do mundo, e nesse entediante momento de reflexão encontro-me e me perco no mais profundo abismo de mim mesmo. Sinto e por sentir será que sei de algo? Acho que o saber me importa nesse momento, apenas o ar que respiro e as vezes me falta, palavras que possuo e as vezes não deveria ter, vejo que todos nós temos um objetivo e metas talvez traçados em uma linha metafísica antes mesmos de nascermos, e o meu descobri qual deve ser, devo encaminhar as pessoas com palavras e sorrisos, mas jamais ter alguém do meu lado, ser o solitário com muitos ao meu redor.
O amor essa bela palavra inventada por poetas ou por capitalistas para vender bombons em meses de namoro ou criar casamentos e dias dos namorados, amor palavra inventada , acredito eu, no tédio maior da existência de alguém que não tinha nada a dizer, e a inventou apenas como desculpa do não falar.
Sento-me no computador tentando expressar o que descobri, na relatividade da minha vida, sou somente o ponto não o de inicio mas o continuando e talvez o final de uma frase que nem consigo escrever, sou o bom amigo que sempre diverte, somente o bom amigo que nunca passar disso, acho que vivo para guiar os outros por caminhos aonde jamais traçarei, falar sobre o amor que nunca sentirei e sonhos que nunca virão.
Despeço me do mundo, não com a morte como deveria ser o fim de toda carta suicida, mas sim com o conformismo de quem sabe que não deixara seu legado para a posterioridade, será sempre o ponto somente isso.

Grato pela atenção dos poucos que lêem .

O saudoso Henry.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Última carta de um romântico.


Sabe essa é a ultima carta escrita em linhas mal traçadas e rebeldes, calma leitor desavisado, o seu nobre e tedioso autor não irá se matar, não irei cometer esse atentado contra minha vida, mesmo ela sendo tão belamente posta em uso sem meu consentimento. Essa carta é a ultima carta de meu eu romântico, o ultimo grito de alguém que acreditava no por do sol e no luar, e sonhava com guria que seria a possível e tão idolatrada alma gêmea.
Sabe dei meus últimos tiros no escuro, e agora acreditei que cada um de nós tem um destino, se deus nos dá dons devemos usá-los, acredito que o dom da escrita, da poesia, do palco, de compor musica e das artes devam serem usadas não para uma tentativa romântica, por que hoje em dia meninas que gostem disso não existem mais, elas hoje em dia gostam de outras coisas e acreditam em danças que usam o corpo delas, algo mais ou menos sedutor, que considero vulgar, sabe a época dos grandes saraus, das poesias, das musicas com conteúdos cantadas a janela da amada, já se acabou a muito tempo.
Sabe queria poder voltar a acreditar em sonhos, em liberdade, em comunismo, no romantismo em si, nos ideais, mas a sociedade preza muito hoje em dia o “ter” ao invés do “ser” e talvez devamos nos adequar a isso, eu acredito que mesmo nessa ultima linha de desespero ou de murmúrio romântico, jamais irei ser como o superego da sociedade espera, jamais serei hipócrita, mas também hoje morre mais um sonhador, a vida que me guie por onde ela quiser, que ela escolha s ventos e eu irei, mas sabe sem o papel e a poesia em mãos, sem o sonho em mente apenas me guiando, apenas mais um na maré.
Hoje morreu mais um sonhador, sinta-se feliz por isso mundo, menos uma poesia, menos um sonho, menos um amor.
Menos uma flor que possam acreditar vencer os canhões.
Menos um, o ultimo talvez.
se gostarem vejam.. a última música que um romantico poderia escutar